Toda
vez Júlia estava magoada, ela acabava no sofá do apartamento de Eduardo,
recebendo um cafuné, sempre fora assim, mesmo ela não gostando que
desarrumassem o cabelo.
— Você está bem?!
— Nem um pouco, e você?
— Tô bem, mas...
— Me conta sua história primeiro, por favor...
— Por quê?!!
— Larga de ser bobo vai. Falando nisso,
como foi seu encontro com a Bianca?! - ela sorri.
—Como se você não soubesse como foi, né?!
Você já tem a versão dela, pela rede mulher!!
— É já sei como foi, mas não entendi
porque você não ficou com ela.
— Sei lá! — olhou para o outro
lado, e deu de ombros.
— Você sempre foi transparente pra mim, um
‘sei lá’ não me convence.
— A gente saiu, conversou bastante, ela é
bem interessante, a Bia, mas...
—Hum...
— Mas quando fui deixar ela em casa,
ela fez aquele barulho com as chaves...
— Ou seja, ela queria que você tomasse iniciativa
e a beija-se!!
— Ou seja, nessa hora eu travei, beijei a
testa dela e fui embora.
— Cara, a arte do anticlímax você
domina!!!
— Engraçadinha — risos.
— Por que você travou?
— Olhei pros olhos da Bia, e por uma
fração, lembrei do semblante de outra garota, e
simplesmente travei, sei lá. Se ficasse com ela, estaria me enganando
profundamente, entendeu?!
— Que garota?!
— A garota do sorriso mais lindo do mundoooo —
fez cara de sonhador, e sorriu de maneira luminosa.
— É ela tem um sorriso bonito mesmo.
— Como você pode saber hen?!
— Achei um programa que resgata o histórico,
e como você usou meu note ontem, descobri! Você não queria me contar, então...
—Ela é especial, muito. E você é uma abelhuda
viu! zunzum
—Zunzum,
zunzum, zunzum..
— Agora me conta o que te aconteceu?!
Outra briga com seu "namoerrado". .
— Ex - namorado!
— Ex?! Vixi..
— Pois é..
— Cansou de ser trouxa?!
— Cansei, sei lá, a
partir do momento que ele me fez de trouxa, me tornei uma pessoa ciumenta. Queria ser compreendida, às vezes,só precisava de um abraço forte, que expressasse ' Vai ficar tudo bem',
mas isso não aconteceu. Cansei de lutar por algo que me
machuca...
—Posso dizer que
avisei?! E, sim você se machucou muito.
—Muito...
—Muito...
— Além disso, você
ficou insuportavelmente insuportável com seus ciúmes e suas investigações
estilo CSI !! Mas vai ficar tudo bem agora, mas você vai ter de ser forte,
muito forte...
— Você é um idiota!! — ela começa a
lacrimejar.
—Eu sou seu
melhor amigo, e sim, sou idiota pra caramba - ele sorri.
—Meu amor virou ódio,
é isso é triste.
— Só odiamos alguém,
quando a amamos muito, sabia?! Ainda o ama, não é?!
— Que você acha?!
— Você voltaria com ele, se ele mudasse?!
—Você beberia uma bebida batizada?
— Não.
— Ta aí, sua resposta.
— Quer dizer, se estivesse com muita sede,
beberia, mas isso ia me dar uma dor de cabeça exorbitante. O jeito é você mudar
o foco, e tocar a vida.
—Eu sei! Você é um idiota diplomado, mas
eu te amo seu babaca.
— Bons amigos fazem cafuné, não é — sorri.
Escrito por Laís Sebastiany.
Teremos Júlia & Eduardo,Eduardo& Júlia uma vez por mês (ou não).
3 comentários:
Gostei, bacana! =D
www.falandodelivros.com
adorie, mto fofo, bjnhs Pri
PRI E OS LIVROS
Uiaaa.... as palavras fluíram novamente, então???
Amei o anticlímax! hahahah
beijos
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